Vocês sabem que as últimas semanas têm sido lixadas. Hoje, no fim de mais uma caixa de ben-u-ron, dei por mim a questionar esta relação. Se daqui para a frente vos pedir para me chamarem Charlton Eston fica comprovado que há de facto uma relação que merece ser aqui explicada!
2 de dezembro de 2007
Estados febris
Vocês sabem que as últimas semanas têm sido lixadas. Hoje, no fim de mais uma caixa de ben-u-ron, dei por mim a questionar esta relação. Se daqui para a frente vos pedir para me chamarem Charlton Eston fica comprovado que há de facto uma relação que merece ser aqui explicada!
22 de outubro de 2007
18 de outubro de 2007
mas há verdadeiros ciclones cá dentro e aí dentro...
andamos todos com a cabeça às voltas e não saimos do mesmo sitio...
andamos todos com os corpos à volta e não saimos do circuito do metro
(Deus me livre, apanhar o autocarro)
o outono chegou, o vento chegou e nós ainda não saimos de cá... de nós...
mas está para chegar...
a grande obra começa!
4 de setembro de 2007
misantropias de mulher-a-dias
Às pessoas chatas, aos que dizem "prontos" e "quaisqueres", aos que entram no metro antes dos outros sairem, aos que não seguram as portas, aos que não sabem ler mapas, aos que viram na segunda quando dizemos trinta vezes que é na primeira à direita, aos que mandam dizer, aos que não respondem ao "bom dia": vão-se foder.
Ah gosto bué do meu cão....e do gato...ah e do Samuel...e dos Nossos...e de supremas de chocolate com leite fresquinho...e de ervilhas congeladas
13 de julho de 2007
22 de junho de 2007
...dos teus... pelos meus... de ti para mim... de mim para ti...
The Dresden Dolls - In A Manner Of Speaking
*
19 de junho de 2007
A Noite Passada
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo
vinhas numa barca que não vi passar
corri pela margem até à beira do mar
até que te vi num castelo de areia
cantavas "sou gaivota e fui sereia"
ri-me de ti "então porque não voas?"
e então tu olhaste
depois sorriste
abriste a janela e voaste
A noite passada fui passear no mar
a viola irmã cuidou de me arrastar
chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo
olhei para baixo dormias lá no fundo
faltou-me o pé senti que me afundava
por entre as algas teu cabelo boiava
a lua cheia escureceu nas águas
e então falámos
e então dissemos
aqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiu
pela fresta aberta o meu peito fugiu
estavas do outro lado a tricotar janelas
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas
cheguei-me a ti disse baixinho "olá",
toquei-te no ombro e a marca ficou lá
o sol inteiro caiu entre os montes
e então olhaste
depois sorriste
disseste "ainda bem que voltaste"
17 de junho de 2007
9 de junho de 2007
7 de junho de 2007
A lei da rotatividade
6 de junho de 2007
...you brought home for my birthday a venereal disease...
- clemencia (fig.1)
- frangos da guia (fig. 2)
-ovos mexidos
-doenças com nomes pomposos
-um bidé aqui e ali (dá aquele toque pós-moderno)
-vacas loucas
-só vacas
-só loucas
-miudos de frango
-omelletes
-dicionários de lingua portuguesa
-gatos escaldados (fig. 3)
-escaldões
-anarquia
-c*na fria
-sangria
-divã
-ter um grande membro
-quem tem prostata tem medo (fig.4)
-pimenta
-perninhas de rã
-sal
Fig. 1
Fig.2
Creutzfeldt-Jakob!! Santinho...
4 de junho de 2007
A propósito das nossas conversas sobre bidés
2 de junho de 2007
"Sermão a uma Assembleia de Onanistas Anónimos"
O Espírito Santo reside
nos preciosos fluidos
dos nossos órgãos genitais.
Inspira-nos a vencer o pecado
mortal da preguiça
a apressar os nossos passos
e a retesar os nossos membros
- os fluidos enchem-nos de curiosidade
de coragem para estender os braços
de audácia para saltarmos para o desconhecido.
Como se ergue o pénis do homem
assim nos erguemos nós
acima da nossa indiferença
para com os estranhos.
Aprendemos a ser tolerantes
a preocupar-nos, a amar
às vezes até a compreender
na expectativa o prazer:
as mulheres abrem-se e os homens
inundam
coxas e pernas ungidas de suor
e seja qual for a posição que tenhamos
é com os vivos que aprendemos o jeito de viver.
2.
À guisa de fantasia imaginemos duas mulheres
uma, um pouco lésbica, que debica
nas profundezas do fosso da outra
cuja voz se ergue ou murmura
e as nádegas da primeira, emudecida, balançam
quando recua para respirar
e mergulhar de novo
- e só a penetram quando ela explode.
Ou imaginem a mais deslumbrante orgia
talhada à medida do vosso gosto mais singular.
Por muito rico que seja
aquilo que se imagina na solidão
trai uma imaginação medíocre
sobre o que é a felicidade de um abraço
ou de um beijo.
Quando se é ao mesmo tempo aquele que dá
e o que sente o prazer
fica-se sem forças nas pernas
para correr atrás de companhia.
As ondas do prazer solitário
transportam-nos para ilhas desertas.
3.
Dizem que os fortes não precisam de ninguém
nem mesmo para o prazer
conhecem o modo mais rápido, mais seguro
e mais absolutamente certo de ganhar.
Os violadores jogam com os seus ferrões;
se as suas amantes são imaginárias
que importa que as vítimas sejam reais?
Eu digo que os fortes são pacientes
esperam, suplicam,
preferem arrostar com a rejeição
o mau humor, as discussões
e as mágoas do amor
a voarem sozinhos,
apostam na companhia
e chegam a confiar as suas partes mais sensíveis
aos cuidados de um amigo."
24 de maio de 2007
...mas também ninguém avisou que ia ser assim tão dificil...
eu só queria sair da caixa do correio
merda!
22 de maio de 2007
"Ressaca Para Uma Autobiografia"
21 de maio de 2007
"Elogio de amor"
"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra.O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente.O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso in Expresso
15 de maio de 2007
14 de maio de 2007
11 de maio de 2007
...das conferências sobre produção artistica contemporânea...
Tal peça foi referida nas ditas conferencias sobre... bla bla bla...
durante as quais foi arremessada (qual vaca do Holly Graal), para a plateia, a seguinte frase:
"A pila do Harry Potter somos nós!"
Ora, eu não quero ser a pila de ninguém (a não ser a minha), quanto mais a do Harry Potter, que não só é feia (acabei por descobrir contrariado!), como pequena e imbérbe (não sei se é assim que isto se escreve)!!
Não deixem que decidam que pila devem ser! escolham a vossa, mas nunca de animo leve!!
Até à próstata!
7 de maio de 2007
E ele disse: "Sou a dona do blog!"
Mentira, mentira! Este é um espaço livre, mas sou eu quem tem a parafernália...hehehe.
Façam alguma coisa! Revoltem-se e ajudem-me a largar esta merda...sozinha não consigo...
Ah merda, merda...
Somos nós e é tão grave...mas a vida é feita de pequenos nadas e isto é...quase bucólico
6 de maio de 2007
A complexidade da simplicidade...
Cheia de peso na consciência aqui fica o melhor que consigo a esta hora, o copy paste. Dedico este copy paste ao lugar comum, à minha mãe e a outras mães como a Sô Dona Manela, Sô Dona mãe da Flipinha, Sô Dona Francelina e Sô Dona Zabeta:
"POEMA À MÃE"
"No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves."
Eugénio de Andrade, Os Amantes sem Dinheiro
P.S. A alguns filhos destas mães: é favor levar isto muito a sério e nada de fazer pouco da minha pessoa pois tenho em minha posse provas bastante comprometedoras da noite passada.
5 de maio de 2007
...shortbus...
"...if you could have a special super power, what would it be?"
"the power to make you interesting!"
4 de maio de 2007
...das vozes irritantes...
...e pensei e pensei... "se eu fosse eunuco também cantava a assim..."
(atentai especialmente na letra... haja indoles paneleiras subrepticias!!)
3 de maio de 2007
E foi assim ontem na aula magna...
Joanna Newsom - Inflammatory Writ
Sim é ela, sim não se vê muito bem, sim às tantas alguém diz "biatch", sim está tremido...as pessoas do lado eram muito "irrequietas". Não gostam? Tivessem ido...hehehe
28 de abril de 2007
26 de abril de 2007
...da roupa de cama...
nunca foi meu, nem nunca há de ser, mas quero-o de volta...
...apaixonei-me por um edredon às riscas...
24 de abril de 2007
Da minha janela e outras previsões
18 de abril de 2007
15 de abril de 2007
O sol entre as nuvens...
10 de abril de 2007
...andróginia...
Um deus em cólera separou este ser em duas metades que foram depois atiradas ao acaso no mundo.
A partir daí estes dois seres erram e procuram-se, infelizes e incompletos até se encontrarem.
p.s.: acho que começo a gostar de números pares Juju... mas cada vez os percebo menos *
4 de abril de 2007
Chamadita de atenção
16 de março de 2007
O Adeus
12 de março de 2007
Efémero
Limpei cuidadosamente o pó acumulado nos últimos meses ou anos. Aspirei o chão até os tacos de madeira se desprenderem, dei-lhes a simetria que mais me convinha. Obriguei os cd’s à ordem alfabética, tal como os livros, aos quais ainda arranquei páginas e dei as mesmas dimensões após confronto com uma faca. Na pausa, abri um pacote de m&m’s e separei-os por cores: os vermelhos, os amarelos, os verdes….olhei para eles, não comi. Voltei para o armário da roupa e para as gavetas, o quarto meticulosamente arrumado, organizado por cores, os vincos exactamente nos mesmos locais, peça a peça.
Pensei fazer um bolo. Separei as gemas das claras, mas ultimamente nunca consigo misturar os outros ingredientes, olho simplesmente para cada um deles nos seus recipientes. Acabo sempre com as gemas e as claras…gosto de separar os ovos, mas depois não faço nada deles, acabam como o resto e acabam comigo. Já nem os como mexidos, não suporto a ideia de não perceber onde está cada parte, no máximo estrelados. Tudo onde deve estar.
Agora, empoeiram-se toques, palavras e beijos que me dizes ao ouvido, acumulam-se no quarto. O aspirador cospe o que lhe apetece, os m&m’s baralhados, o armário e as gavetas voltam ao de sempre, cd’s e livros empilham-se em cima da roupa suja e limpa, já consigo fazer bolos e mexer ovos e não sei se isso é bom ou mau…
10 de março de 2007
...1ª parte vs. 2ª parte...
...mas continua a transcender-me... por que raio é que a "Anatomia de Grey" tem 1ª parte da 2ª série e 2ª parte da 2ª série?... porque é que não é só uma parte??
transcende-me!
2 de março de 2007
Um dia...
Mas qual dia? Pouco me importa, já disse. Deixa-me pensar nesse dia inexistente. Deixa-me ao menos viver com essa ilusão...
...a matemática do ómóssexo...
no meio do reboliço... (e para quem não sabe, esta é a definição de ajuntamento de bichesa)... eis que surge do meio da malta um conhecido - Tiago, Pedro, whatever... - não meio bebado, mas completamente; e que no meio de muita descoordenação de raciocínio acaba por dizer cinco palavras que causaram espanto... "não gosto de sessenta e noves!"
...como pessoas que presam o contacto físico, seja ele de que natureza desde que com qualidade e com a pessoa certa, ficámos espantados com tal afirmação vinda de alguém que sabemos ter o seu grau de promiscuidade acima da média...
explicação: aparentemente o jovem em questão sempre tinha "privado" machos de menores dimensões corpóreas... e subitamente fez-se luz... e cito "que piada é que tem ter alguém a lamber-nos o umbigo??"
vão para casa e pensem nisso!
Movimentos
Sempre estive parada e nunca me encontrei. Andei por sítios, não me mexi, não transumei. Agora também não sei onde ando, embora me sinta mais perto. Fiquei parada muitooooo tempooooo, mas achava que era feliz, fui feliz, a sério que sim, até deixar de o ser, até tudo parecer estático, ficar estático, morrer.
Sempre me apeteceu matar a tradição, a tradição é uma coisa que me enoja, é a pessoa de uma velha beata. O certo seria colocá-la dentro da ironia de um microondas e esperar que toda a agitação transformasse a velha beata numa grande puta (no fundo todos sabemos que as beatas são umas grandes fornicadoras de padres).
Matei um dado adquirido e sinto-me bem por isso. Para quê dar nomes às coisas? Elas são, simplesmente. Insistimos em dar-lhes nomes e deixamos que percam o sentido, ficamos demasiado tempo a perguntar-nos o que são e o que significam. Enquanto isso não vivemos, perdemos a intuição do tempo, deixamos que fujam. Nunca vou encontrar o que procuro, mas ao menos posso ir passando por mim numa e noutra estrada, lembrar-me de quem fui e felicitar-me pelas novas rugas. Essencial é não parar.
P.S. Não se preocupem, eventualmente voltarei ao normal.
26 de fevereiro de 2007
A pronúncia do Norte
Para o Gui não ficar triste: os computadores dos cegos não têm um monitor em Braille mas falam uma linguagem que eles percebem. A tecnologia é tão bonita não é? Será que os computadores dos cegos têm pronúncia do Norte? Será que os cegos pedem francesinhas? Esta deveria ser uma questão de debate neste Blog. Os transumantes do Norte também têm direitos pelos quais nós nos devemos bater. Também nos devemos bater pelo fim dos Pearl Jam e por isso proponho que essa banda seja posta no Index da Igreja Católica.
23 de fevereiro de 2007
...os pipis-cogumelo...
"só um cego é que não percebe!" - ora sendo que se falavam de fotografias em computadores a minha pergunata é esta: existe ecras em braile??? (ou la como é que isso se escreve!!)
parece ser de uma profunda injustiça para os amigos ceguinhos (entre os qais eu me incluo todos os dias de manha qd me levanto antes de axar os oculos!) que nao existam!! é que eu ainda posso quase entrar pelo ecra dentro que ainda vou vendo alguma coisa... mas e os ceguinhos??
e já agora... será que também existem ecrãs em que o lado esquerdo estáno lado direito e vice versa?? para estrabicos?? é que a mim quem arranca coraçoes nao me deixa gozar com pessoas estrábicas, mas isto é nitidamente gozar com eles!! vê lá se a eles os proíbes??
e agora vou dormir que já estou com os olhos em bico!
18 de fevereiro de 2007
Indies & Cowboys
De facto a minha maneira de bater palmas com duas mãos assemelha-se em tudo à maneira de bater palmas do Eddie Vedder. Só não se percebe porque é que Deus foi tão simpático para como o Eddie Vedder para lhe dar duas mãos quando existe tanta boa gente com apenas uma.
Quanto à minha t-shirt, não consta que o Eddie Vedder tivesse alguma coisa a ver com os Nirvana. Isso é o mesmo que achar que o Anthony poderia algum dia vir a gostar de mulheres. Odiar Pearl Jam não implica não gostar de Nirvana. Os Nirvana eram bons, os Pearl Jam são uma merda. Os Nirvana escrevem "Rape me" e os Pearl Jam soletram "Oh I'm still alive". E o facto de eles estarem vivos é mesmo o problema.
Mas quero agradecer ao tipo deste blog que arranca os corações, as simpáticas palavras acerca do concerto do MusicBox.
17 de fevereiro de 2007
Peaceful Kids =)


Grunge Kids (resposta a Indie Kids)
São bastante óbvias as parecenças de Luís com Vedder, embora isso lhe cause grande sofrimento. Vive numa luta constante contra o seu verdadeiro "eu", daí ter desenvolvido a personalidade bipolar que todos nós conhecemos. Apesar de insistir em vestir horríveis casacos de dupla face dos anos 80, usar nas suas músicas instrumentos como o banjo e outras merdas que ninguém sabe o que são,as provas de que o grunge kid dentro dele quer desagrilhoar-se são de um valor jurídico indiscutível. Passarei a enumerá-las:
Prova nº1: O cabelo e a barba são claramente uma influência vedderiana;
Prova nº2: As palminhas a acompanhar a bateria (no fim de Perfect Dress, no Music Box)são bebidas a Vedder (a própria performance -braços meio encolhidos e mãos próximas do rosto -fala por si);
Provas nº4 e 5: A camisa aos quadrados grandes é a imagem do som de Seattle, tal como o gorro que pediu emprestado para estar em palco no último dia 15.
Prova nº 6: A t-shirt que diz "Come As You Are" , numa alusão ao hino grunge de Cobain, mas mais do que isso, um grito mudo de quem clama pela libertação de um ego reprimido.
Eu gosto do Vedder, mas há coisas que eu não faria por me parecerem exageradas, não sei.
16 de fevereiro de 2007
Aos que esperam pelas 06:30
O resto foi a desgraça que se viu com os Photonz a lixarem mais uma noite no Incógnito e nós sem a nossa gaivota.Dos gajosqueapanhamtaxisparairparacasa/fracos não reza a história.
Assim,para o meu querido Aeternium,companheiro de bezerrice e risadas já meio remelentas do sono, aqui fica Perfect Dress (Jesus,the Misunderstood aka banda pseudo-indie manhosa).
Não foi no Music Box, mas para já é o que temos e é bem bom.Dizem que foi assim bonito na Sociedade Guilherme Cossoul a 11.11.06:
Obrigada aos meninos e em especial à nossa MukuLulu por músicas assim.
14 de fevereiro de 2007
A arte da transumância...
Indie Kids
Antropologices
Aos menos interessados/crentes na antropologia enquanto ciência (nós sabemos quem somos), resta-nos tentar perceber as especificidades da árvore mukula - citando theydontsleepanymore "essa mukula é boa" - e ficarmos contentes por saber que existem tribos chupadoras de pénis. Isto tudo para dizer que este é um espaço livre, para falar de tudo e de nada. Alguns, ousarão mesmo publicitar bandas pseudo-indie manhosas, mas tudo bem, a tolerância será a nossa trave mestra.
Pessoalmente, assumo o meu compromisso com a parcialidade, o neo-reducionismo e o uso de vírgulas em lugares menos apropriados.
Já agora aproveito para destruir a ideia romântica que têm de árvore da mukula (pois é, já sei meter aqui fotos). Agora vejam o que o Pereira Bastos nos ensina:
isto é (Jamssin) Mukula
isto é Mukula
isto é (Captain Michael) Mukula